quarta-feira, 6 de maio de 2015

Contração de serviços no país é a mais forte em 6 anos

A demanda de novos negócios de serviços caiu novamente em abril e a atividade do setor registrou a maior taxa de contração em seis anos diante da fraca economia, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta quarta-feira.
O PMI apurado pelo Markit apontou grande deterioração do setor quando caiu para 44,6 em abril ante 47,9 em março, segundo mês seguido abaixo da marca de 50 que separa a elevação de contração.
"Os números alarmantes do PMI de abril para os serviços simplesmente somam-se ao mal-estar que cerca o setor. Os últimos dados em geral sugerem tempos mais desafiadores à frente, com pouca perspectiva de recuperação significativa ao longo do próximo trimestre", disse a economista do Markit Pollyanna De Lima.
Somando isso ao PMI da indústria, que a contração atingiu o nível maior em cerca de três anos e meio, levou o PMI Composto do Brasil à leitura mais fraca desde março de 2009, de 44,2 em abril, ante 47,0 em março, o que mostra uma forte queda no setor privado.
A atividade de negócios de serviços diminuiu muito em cinco das seis categorias monitoradas, sendo a mais forte em "Aluguéis e Atividades de Negócios".
As empresas de serviços falam sobre a inflação alta, condições econômicas extremamente difíceis, greves de caminhoneiros e demanda muito mais fraca, e assim o volume de entrada de novos negócios foi no mês passado o mais fraco desde abril de 2009.
Para tentar diminuir as despesas diante desse cenário, os empresários cortaram muitos empregos pelo segundo mês seguido, e a taxa de redução foi a mais intensa desde agosto de 2012, com 5 por cento dos entrevistados indicando corte no número de alguns funcionários.

Serviços
Fonte: Exame 

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