Investigada na Operação Lava Jato por desviar recursos da Petrobras, a Odebrecht realizou pagamentos no nosso país a uma empresa da enteada do publicitário João Santana.
Os repasses, realizados entre o ano de dois mil e treze e dois mil e quatorze, ano eleitoral, totalizaram 134.652 reais.
Alice Moura Requião, a empreiteira contratou a Digital Pólis, cinco meses depois da abertura da empresa, que trabalha no concorrido mercado de webdesign, cria de sites, blogs, campanhas publicitárias e realiza a gestão de redes sociais.
A Digital Pólis também proporcionou os serviços no ano de dois mil e quatorze à campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, o candidato verificou que pagou 4 milhões de reais pelo serviço de "criação e inclusão de página na internet". Em nota, a empresa afirmou que "a campanha pagou 1,4 milhão de reais".
Alice Requião que é a filha de Mônica Moura, está sendo investigada junto com o marido, João Santana, na Operação Lava Jato por supostos pagamentos não adequados recebidos da Odebrecht.
O casal está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Existe a suspeita de que o dinheiro tenha sido desviado de contratos da empreiteira com a Petrobras.
Em nota mandada para o jornal O Estado de S. Paulo no ano passado, João Santana e Mônica afirmaram que a empresa da enteada não conta com nenhuma relação com a deles e que autorizaram a utilização do nome "Pólis" como "proporcionar um auxilio familiar, já que tinha um óbvio aporte de imagem à empresa iniciante".
Fonte: saudejur
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