A proposta de regulamentação do governo do Distrito Federal para aplicativos de transporte, como é o caso do Uber, tem a necessidade de extinguir a modalidade mais popular de corridas, o "UberX", e proporcionar somente o serviço "de elite", anteriormente conhecido como Uber Black. De acordo com Sérgio Sampaio, que é o secretário chefe da Casa Civil, a ideia é prevenir a competição direta dos motoristas com os taxistas convencionais.
"Temos como desejo respeitar o espaço de cada um. Estabelecemos que o tipo de carro a ser usado é um carro extremamente confortável, de luxo, modelo que teve o seu uso desde o começo pelo Uber Black.
São categorias variadas, que não acontecem na mesma categoria. Os taxistas contam com condição de continuar no mercado, não estamos aniquilando a figura do taxista", disse o secretário no dia treze.
Sampaio disse ainda que a separação das 2 categorias tenta pacificar os ânimos entre taxistas e motoristas executivos, que contaram com conflitos nas ruas do DF desde o começo de dois mil e quinze.
"Nós executamos distinções completamente significativas justamente para que tenha a possibilidade de existir essa convivência harmônica. Estava contando com situações em que, daqui a pouco, teríamos até morte."
O governador Rodrigo Rollemberg falou que considera o projeto de lei "equilibrado" e enfatizou que o Uber "só vai estar liberado depois da aprovação da Câmara. Até lá, o serviço continua executado de maneira irregular na capital.
"Estamos mostrando uma proposta que, no que entendemos, é equilibrada. O que temos como finalidade aqui não é arrecadar, porém regulamentar um serviço que o avanço tecnológico disponibilizou, que proporciona conforto e comodidade ao cliente", disse o chefe do Executivo.
Fonte: g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário