quinta-feira, 5 de março de 2015

Trabalhadores de empresas terceirizadas fazem protesto contra paralisação de obras e investimentos da Petrobras

Trabalhadores do segmento da indústria naval do Rio de Janeiro fazem, nesta quarta-feira, um protesto contra à sede da Petrobras, no centro do Rio, em defesa dos postos de trabalho, ameaçados pela paralisação de obras e de investimentos da estatal brasileira de petróleos e gás.

"Na indústria naval, só em 2 meses, em Niterói, já perdemos mais de 1000 postos de trabalho. Nós estamos muito preocupados porque as empresas [contratadas pela Petrobras para fazer as obras] estão dizendo que isso não vai acabar. Enquanto as licitações e as obras da Petrobras não voltarem, eles continuarão demitindo", de acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos, o número de demitidos no setor nos últimos meses pode chegar a dez mil em todo o Brasil. De acordo com ele, terça-feira (3), um mil funcionários da Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), que funciona em Itaguaí, no Grande Rio, foram demitidos depois que um projeto de construção de um módulo de plataforma foi concluído e a empreiteira Modec,  de Cingapura, desistiu de construir um novo módulo.

Os sindicalistas consideram que as investigações sobre corrupção na Petrobras não devem servir de motivo para interromper obras e ocasionar demissões.



fonte: portugal digital

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