Como um jeito de se aproximar ainda mais da população, o Poder
Judiciário de Mato Grosso está criando o Programa Judiciário Voluntário.
O serviço é voltado para pessoas físicas que desejam conhecer o serviço
desenvolvido pela justiça e também fazer trabalho filantrópico. A
prestação de trabalho é realizada de forma espontânea, sem recebimento
de remuneração e a carga horária é flexível.
Esta é a primeira
vez que o Judiciário mato-grossense cria a figura do voluntário. A
proposta foi apresentada pelo presidente do TJMT, desembargador Orlando
Perri, ao considerar necessário estimular a consciência da
responsabilidade social, da solidariedade e da cooperação cívica dos
jurisdicionados. O magistrado também vê que esta forma de serviço é
um meio de permitir que as pessoas participem e se integrem com as
atividades desenvolvidas pela justiça mato-grossense. A propositura foi
aprovada pelo Conselho da Magistratura.
“O programa foi criado
tendo em vista a grande demanda de pessoas que procuram a Justiça
querendo prestar trabalho sem remuneração e com carga horária reduzida.
Às vezes o cidadão quer conhecer na prática o trabalho da justiça, mas
não tem disponibilidade de trabalhar 6h/dia, só pode duas horas ou três horas”, afirma o
vice-diretor geral do TJMT, João Ricardo Trevizan.
Ele diz também que o serviço em nada se assemelha com o recrutamento
remunerado de estagiários e não pode ser confundido. “O voluntariado
não serve como estágio, ele diverge em todos dos aspectos do trabalho
dos estudantes que fazem seleção para atuar como estagiários. As
funções, as obrigações e também a carga horária são diferentes. O
serviço voluntário é uma troca de experiência que serve para absorver
conhecimento”, disse.
fonte:jcorreio
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