Nascido em Uruguaiana, César é carpinteiro e se inscreveu no Sistema Nacional de Empregos (Sine) para poder concorrer às vagas de serviço de limpeza do estádio. A única exigência era de que o candidato não tivesse ficha na polícia.
Conseguiu o trabalho e atualmente enfrenta um turno de doze horas de trabalho pela noite e madrugada na empresa contratada pela Fifa para o serviço, sete dias por semana, por uma remuneração mensal de oitocentos reais.
“Limpo os banheiros, os vidros, limpo o estádio por dentro e por fora. Quando volto para a rua é assim, tenho medo de perder a credencial. Deus me livre", disse ao G1, sentado embaixo do viaduto erguido sobre a Avenida Borges de Medeiros, uma das principais da capital.
A estrutura abriga, além de César, dezenas de outros moradores de rua diariamente. "Se perco isso, tenho de pagar quase o meu salário inteiro, tudo em dólares. Durmo, acordo e quando dá para tomar banho também não tiro. É como se fosse ouro”,afirma.
fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário