A partir desta sexta-feira, dia vinte e sete, os consumidores brasileiros contam
com um novo site para tentar resolver impasses criados pela má prestação
de serviços. Feito para permitir que reclamantes e empresas reclamadas
cheguem a um acordo sem a intervenção do Poder Judiciário, o portal
consumidor.gov.br é diferente de outros sites de reclamações existentes
na internet porque permite que o Poder Público elabore e implemente
políticas de defesa do consumidor a partir das principais informações
disponibilizadas pelos usuários do serviço.
A plataforma foi desenvolvida e será administrada pela Secretaria
Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça. O serviço já pode ser
consultado por consumidores de 12 unidades da federação: Acre,
Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São
Paulo.
"A soma da população desses doze estados representa quase sessenta por cento da
população brasileira", disse a secretária nacional do Consumidor,
Juliana Pereira. A expectativa do governo é que o serviço esteja
disponível aos consumidores de todo o país a partir de primeiro de setembro
deste ano, quando, segundo Juliana, as equipes dos Procons estaduais que
ainda não contam com o serviço já terão sido treinadas.
Ao apresentar o site, junto com o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, a secretária disse que a nova ferramente vai estender o
alcance do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, já que, das 5.570
cidades brasileiras, apenas oitocentas contam com um escritório do Procon.
"Temos um imenso número de brasileiros que não têm onde reclamar, onde
se manifestar. Com isso, o Estado segue não sabendo o que acontece em
relação ao atendimento a esses consumidores".
Por se tratar de um serviço mantido pelo Estado, só será possível realizar queixas contra as empresas que aderirem voluntária e
formalmente ao site. Segundo a secretária nacional, mais de cem
empresas já manifestaram o interesse em se associar ao
consumidor.gov.br, entre elas Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa,
Santander, Embratel, Vivo, Claro, Oi, Tim, Amil, Avianca e diversas
outras.
fonte: dci
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